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Folclore – Lendas do Distrito de Fazendinha






 

















No dia 22 de agosto é comemorado o Dia do Folclore Brasileiro. As escolas de todo o Brasil, em sua maioria, festejam a data com atividades lúdicas e diversificadas, com o objetivo de lembrar, manter a tradição e os costumes do Povo Brasileiro de Norte a Sul do País.

Muitos não sabem, mas o Distrito de Fazendinha têm suas peculiaridades em relação ao Folclore Brasileiro no contexto lendas que, há muitas décadas, são contadas pelos primeiros moradores e descendentes que aqui se ramificaram e ajudaram a construir a história do Local.

Nesta pequena postagem, com ilustração da Aluna Letícia Freitas, você irá conhecer três das principais lendas que assustaram e fizeram muitos moradores perderem o sono.


Cabeça de Fogo


Começaremos nossa viagem pelo mundo da imaginação folclórica com a Lenda da Cabeça de Fogo. 

Segundo relatos de moradores do Gafanhoto, pequeno Vilarejo situado mata adentro do Polo Hortigranjeiro, uma bola de fogo com dois olhos surgia nas noites escuras a flutuar pelo céu atrás de pessoas que vagavam pela escuridão da floresta local. Quando encontrava algum andarilho, saía a "correr" velozmente atrás dessa pessoa que, sem pensar duas vezes, despontava rumo as suas casas.

Até hoje os antigos dizem que ela era tão assustadora que muitos não dormiam direito, em noites de fogaréu, com medo da Cabeça de Fogo aparecer e assombrá-las.


Bode do Campo Grande




Diz à lenda que nas noites de lua cheia das sextas-feiras, um bode branco e robusto, com longos chifres enrolados na cabeça, aparecia às margens do Campo Grande (campo de futebol da Vila Operária) a espera daqueles desatentos que seguiam caminho pela Rodovia Juscelino Kubitschek com o intuito de chifrá-los. O Bode era tão medonho que as pessoas choravam e se urinavam de medo, chamando pela mãe.

Ele sempre aparecia depois das onze horas da noite. O local era bastante deserto e cercado de mata, além de um imenso pasto onde o gado do Governo do Amapá costumava pastar.

Há quem diga que, se a pessoa perseguida olhasse para trás o bicho iria chifrá-la por sete luas cheias seguidas.


Tacacá


O Tacacá era um velho andarilho que sempre aparecia pelas bandas do Vilarejo da Fazendinha com uma grande saca nas costas.

Contam que o Velho saía batendo nas portas das casas em busca de alimento. Se na casa houvessem crianças, o Tacacá aproveitava o momento de desatenção do morador para pegar o pirralho e pô-lo na saca escura, feita de juta, que carregava nas costas. Em seguida saía sem ser percebido pelo residente da casa.

Os antigos diziam que as crianças eram saboreadas pelo Velho Tacacá.

Existem outras lendas que enriquecem o Folclore da Fazendinha, como: O Homem que virava cavalo, o Menino Encantado da Cascalheira, A Lenda do Baú de Ouro, A Loira do Banheiro do JP e o O Bicho do Rabo Grande.

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